“Na Parábola dos Talentos, o servo negligente atribuiu ao medo a causa do insucesso a que se infelicita.” Como ele “na vida [agarramo-nos] ao medo da morte. Na morte [confessamos] o medo da vida.” (Emmanuel).
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Vivemos num Planeta de medos: em nosso Orbe ainda predomina o mal; e este ainda nos causa medos diversos. Mas…
… Apesar do medo, precisamos trabalhar: é a Lei, pois nosso trabalho honesto, produtivo, promoverá o Planeta.
Apesar do medo, precisaremos servir: e para isso nossa caridade, segundo São Paulo, não poderá ser “temerária, nem precipitada; nem desdenhosa, nem suspeitar mal.” (I, Coríntios).
Apesar do medo, precisaremos fazer amigos: daqui, dali; do outro lado do Mundo! Na globalização que vivemos, amigos precisam das boas influências dos amigos.
Apesar do medo, façamos nosso melhor: nem todos entenderão isso; alguns ficarão desapontados.
Apesar do medo, encaremos sofrimentos e dores: eles se constituem na maquiagem de nossa alma. Como chegaremos ao Reino com uma alma deselegante?!
Apesar do medo e da heterogeneidade das almas, não faleçamos nos braços da incompreensão: enquanto um nos compreenderá, por mais de dois seremos incompreendidos.
Apesar do medo, nossos momentos alegres precisarão de intensidade: a alegria de viver ajuda a promover a Redenção Planetária.
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Nossos medos, a pobreza de nossos recursos, não poderão intervir na nossa obra possível:
Não é da rudeza da pedra, do cimento, do ferro, da terra firme… que se constroem caminhos, estradas, pontes?
A multiplicação de nossos talentos precisa ser proporcional à nossa vontade de trabalhar, servir, fazer amigos, compreender e de nos alegrarmos…
… Apesar do medo!
(Sintonia: Xavier, Francisco Cândido, Fonte Viva, ditado por Emmanuel, Cap. 132, Tendo medo, 1ª edição da FEB) – (Outono de 2018).
Que máximo! Que tenhamos sempre mta luz para espantar todas nossas nossas inseguranças.Que tu possa sempre ser um farol para todos nós. Te amo e admiro mto!