“Viver calmamente não é dormir na estagnação. A Paz decorre da quitação de nossa consciência para com a Vida.” (Emmanuel).
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A calma não está na contramão da evolução; a estagnação pressupõe estacionamento.
Quando estamos equilibrados (a verdadeira calma), significa que estamos quites com os propósitos divinos perante nossas competências:
E isso, segundo o Benfeitor, é Paz!
Quando nos sentimos estagnados (situação transitória), estacionados, no estaleiro, significa estarmos aquém de nosso potencial:
Isto não significa, entretanto, que, de quando em quando, não necessitemos de ‘reparos; de oficina!’
Referimo-nos a quando esse sossego ‘parece’ preguiça; e aí é perigoso!
Deus não nos confiará cinco talentos e desejará que os frutifiquemos além de nosso potencial…
… Mas também não nos confiará um talento desejando que o enterremos!
É a expectativa (Divina) versus potencial, talentos (nossos).
Sossego, portanto, se confunde com a calma de um Espírito consciente de que:
Executou o que lhe competia e o combinado; não teve a pretensão de realizar algo fora de sua competência; não se entregou à preguiça destruidora; sabe respeitar os limites de suas forças; e sempre lutou pela harmonia própria e a do grupo.
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A vida nos estabelece metas: sossego, calma, favorece tais metas; preguiça, indolência estorvam-nas!
Por que a prova da riqueza é mais difícil que a da pobreza? Porque os cobertores da riqueza são quentes e fartos; e os da pobreza escassos!
Mas, e dentro da relatividade, nada disso se constitui generalidade:
Na riqueza ou na pobreza, sossego, sim! Preguiça, não!
É o equilíbrio; e o trabalho reside [na sua] base!
(Sintonia: Xavier, Francisco Cândido, Fonte Viva, ditado por Emmanuel, Cap. 136, Vivamos calmamente, 1ª edição da FEB) – (Outono de 2018).