“… As estradas terrestres estão cheias [de] atormentados pelos interesses imediatistas sem encontrarem tempo para [o] alimento espiritual (…). Atravessam a senda, famintos de ouro e sedentos de novidade emocional.” (Emmanuel).
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Vivemos o momento Planetário das novidades. Nunca tivemos tanta tecnologia (útil e inútil): a legítima faca de dois gumes; porém necessária à transição.
Dado a ainda maldade do Planeta (ou dos Planetários?), utilizamos tal tecnologia em sua maioria para o mal: possuímos, ainda, interesses imediatistas. A transição pede o seu uso adequado.
Ainda estamos famintos de ouro, reluzente em cada “nova novidade” que aparece a cada dia: só que não matam nossa fome!
Ainda estamos sedentos de tais atrativos, cada vez “mais atraentes”, mas continuamos com sede!
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A transição “começará a começar” quando soubermos parar…
… E “parar” não significa “parar”:
Paradoxalmente (contraditoriamente), “parar” significa nos voltarmos para o útil, o bom, o belo, o necessário!
Precisa a transição de introspecção? Claro que precisa! Mas muito mais de transa (pacto, entendimento, acordos…) e ação.
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A Paz está, muitas vezes, em meio a santas agitações!…
(Sintonia: Xavier, Francisco Cândido, Fonte Viva, ditado por Emmanuel, Cap. 147, Refugia-te na paz, 1ª edição da FEB) – (Primavera de 2018).